terça-feira, 24 de agosto de 2010

A impunidade no Amapá (II)

Arquivos que devemos recordar.......
10.03.2010 | 12:27:20 Direto da Varanda: Chico Bruno

“Quem precisa de um exame na rede pública de saúde acaba morrendo sem fazê-lo, tamanho o descaso com que o governo estadual [Amapá] trata a saúde do cidadão amapaense.
Com dores no estômago uma mulher procurou atendimento na rede pública. A ela foi pedida uma endoscopia. No dia 3 de fevereiro ele foi ao hospital com a requisição do exame. O exame foi marcado para o dia 8 de março (Vejam bem: mais de um mês depois de feito o pedido). Pobre, a mulher se conformou com a demora. No dia 7, se preparou para o exame. Ficou sem jantar e acordou 5h da manhã e rumou para o Hospital de Especialidades em jejum. Lá deu de com a cara na porta. Era ponto facultativo, Dia da Mulher, portanto nada de trabalho, nada de exame. No dia seguinte, ontem, a mulher – mais uma vez acordou cedinho, ficou em jejum – foi ao hospital, acreditando que faria o bendito exame. Nada disso! Sua endoscopia foi remarcada para o dia 5 de abril. Tá vendo como é? A mulher tem que esperar dois meses para fazer uma simples endoscopia.
É muito descaso, negligência, falta de compromisso com a saúde. Né não?”

Acabei de ler no blog da Alcinéa a nota acima.

Ela reforça a minha obsessão em ter contabilizado quantas operações da Polícia Federal foram realizadas no Amapá entre 2003 e 2010.

É que quero saber quanto dinheiro foi desviado dos cofres públicos e quem foi punido até agora?
Pelo que sei ninguém foi punido. Em relação à grana sei apenas que a soma do dinheiro desviado dos cofres públicos da primeira operação (Pororoca) e a última (Adautogate) atinge a mais de R$ 300 milhões.

O resultado de toda essa desfaçatez e impunidade está resumido na nota da Alcinéa Cavalcante.

Fonte: http://www.chicobruno.com.br/index.php?data=2010-03-10

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